Giacomo Balla foi um pintor italiano do futurismo, de quem as representações eram totalmente desnaturalizadas, embora sem chegar a uma total abstração. Apesar do caráter desnaturalizado de sua obra, preocupa-se com o dinamismo das formas, com a situação da luz e a integração do aspecto cromático. Um dos recursos mais originais para representar o dinamismo foi a simultaneidade, ou desintegração das formas, numa repetição quase infinita que permitia ao observador captar de uma só vez todas as seqüências do movimento. Em 1895 o pintor mudou-se para Roma, onde apresentou regularmente suas primeiras obras em todas as exposições da "Società degli Amatori e Cultori di Belle Arti". Cinco anos mais tarde fez uma viagem a Paris e na volta a Roma, conheceu Severini, Boccioni e Marinetti. Um ano mais tarde, juntava-se a eles para assinar o Manifesto Futurista. Apresentou em 1912 seu primeiro quadro futurista "Cão na Coleira". Embora em princípio Balla continuasse influenciado pelos divisionistas, não demorou a ancontrar uma maneira de se ajustar à nova linguagem do movimento ao qual pertencia.
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