Passou sua infância em Le Havre, aos 17 anos era aprendiz de pintura com um pintor-decorador.
Em 1900 foi morar em Paris para terminar seu aprendizado. Depois de um ano no serviço militar, retornou para Paris e foi para a academia Humbert, um ano mais tarde foi para a Escola de Belas Artes aprender com Léon Bonnat. Aqui conheceu Othon Friesz e Raoul Dufy, futuros Fauvistas. Braque ficou impressionado com a apresentação do grupo Fauvismo em 1905 no Salão. No verão seguinte iniciou o seu estilo Fauvista. Em 1907 conheceu Picasso e até 1914 colaboraram mutuamente na construção do Cubismo. Nesse mesmo ano se alistou no exército, retornando à arte apenas em 1917. No final de 1907, uma evolução na estrutura arquitectônica do seu trabalho levou-o a se interessar pelo trabalho de Cézanne. Acabou abandonando as cores que utilizava e se concentrou na qualidade estrutural de seus temas. As formas foram simplificadas, o contorno dos desenhos se transformaram em linhas grossas e escuras e o fundo era preenchido por grandes planos geométricos. O trabalho de Braque geralmente se distinguia do de Picasso pelo seu interesse ao redor dos objetos, que era maior do que o próprio objecto. Ao retornar para Paris, depois da I Grande Guerra, continuou seu trabalho num cubismo sintético, influenciado por Juan Gris. Ao mesmo tempo começou a experimentar curvas, formas mais cheias e a potencialidade do trabalho com as cores. Em 1930 o desenvolvimento do seu estilo foi interrompido temporariamente pelo impacto do Surrealismo, principalmente pelo trabalho de Picasso. Braque voltou a usar formas e cores fortes tendo sempre uma constante preocupação com a inter-relação entre o objecto e o espaço e a representação do objecto em duas dimensões.
Sem comentários:
Enviar um comentário